JMS Consultoria em Gente

Os desafios e barreiras das PCDs na sociedade e no ambiente de trabalho

Um dos temas mais debatidos nas reuniões e propostas de trabalho sobre diversidade e inclusão das quais participo é o das pessoas com deficiência (PCDs). E esse desconhecimento se dá principalmente sobre qual é o tratamento que deve ser dado a essas pessoas para que se sintam incluídas de fato e possam ter melhor desempenho.

De acordo com o IBGE, o Brasil tem aproximadamente 46 milhões de PCDs, que declaram algum grau de dificuldade nas habilidades pesquisadas (enxergar, ouvir, caminhar, subir degraus, deficiência mental ou intelectual). Por outro lado, os esforços para adaptações na infraestrutura das empresas são louváveis, mas ainda requerem atenção especial quanto à acessibilidade para usuárias(os) de cadeiras de rodas – como elevadores especiais ao lado de escadas, adaptações nos banheiros etc -, equipamentos especiais para pessoas com redução parcial ou total da visão, adaptação no mobiliário, dentre outras providências.

Como profissional de consultoria e estudioso de cultura organizacional, entendo que ter infraestrutura adequada é mandatório, e não deveríamos nem estar debatendo mais esse ponto, mas que ainda mais importante é a preparação das pessoas para lidarem com essa realidade. E aí estou falando da incorporação de novos comportamentos e pela implantação de um processo de educação maciça, para entendermos que deficiências não definem ninguém, que as PCDs têm totais condições de desempenhar suas funções e vislumbrar uma carreira de sucesso, como qualquer outra pessoa. A inclusão de PCDs na sociedade só será efetiva quando derrubarmos todas as barreiras, físicas e – principalmente – comportamentais.

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